Com a palavra, Gibson Azevedo:
"Para os meus amigos, os irmãos Roberto Fontes e Clóvis Pituleira, uma glosa de minha lavra em homenagem ao saudoso Mané Vintém, popular querido da nossa Caicó de antanho.
Se vivo fosse, certamente contaria com mais de cem anos.
Aqui, procuro enaltecer a pseudo-coragem daquele degustador etílico de final de semana, que quando alcançava certo estado de embriaguez dizia, a plenos pulmões, que era um elemento possuidor de tanta coragem, que chagava a ter medo dele mesmo.
A seu Mané, dedico esta glosa:
Mote
O velho Mané Vintém
Tinha um medo diferente
Glosa
Discursou como ninguém
No meio da carraspana,
Vez que era um “cu de cana”,
O velho Mané Vintém.
Antes de morar no além,
Se era pacato e decente,
Mamado, era tão “valente”,
Que até a “merda tremia”...,
E dele mesmo – dizia:
Tinha um medo diferente!
Natal-RN, 27 de junho de 2011
Gibson Azevedo - poeta










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